domingo, 31 de julho de 2011

PEQUENAS EMPRESAS

As Pequenas Empresas (PEs) sempre exerceram um papel proeminente na economia de seus países1. Essa importância pode ser verificada perante vários aspectos como: contribuição significativa na geração do produto nacional; absorção de mão-de-obra, inclusive a menos qualificada; flexibilidade locacional, desempenhando importante papel de interiorização do desenvolvimento; caráter predominantemente nacional, pois há utilização absoluta do capital privado nacional; desempenho de atividades de auxílio às grandes empresas, como distribuição e fornecimento, atividades as quais efetuaria com pouca eficácia.
Para certas atividades econômicas, do ponto de vista econômico-social, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) são mais eficazes que as grandes, no entanto, os índices de mortalidade das PEs são elevados. Os motivos podem ser de ordem externa ou interna. Externamente, o que ocorre é que os preços de compra são impostos pelos fornecedores e os de venda pelos cliente, assim as PEs acabam sendo esmagadas no meio desse “sanduíche”. Quanto aos motivos internos, destacam-se a baixa capacidade de adaptação a mudanças no ambiente, a estreita vinculação empresa-empresário, os poucos recursos financeiros, o proprietário sem formação adequada. Este ultimo, acaba criando problemas infindáveis para a empresa como ausência de objetivos, estrutura organizacional informal e inadequada, ausência total de sistemas administrativos e de controles, decisões centralizadas no empresário e liderança autocrática, baixo nível de informação sobre o mercado e sobre a concorrência, falta de previsões de venda e de resultados confiáveis, ações da empresa voltadas exclusivamente para vendas e finalmente, má gestão financeira, de estoques e da atividade produtiva.
No primeiro trimestre de 2004, o SEBRAE realizou uma pesquisa nacional, para a avaliação das taxas de mortalidade das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) brasileiras e os fatores condicionantes da mortalidade, para o Brasil e as cinco regiões, referentes às empresas constituídas e registradas nos anos de 2000, 2001 e 2002, com base em dados cadastrais das Juntas Comerciais Estaduais, revelando que 49,4% encerraram as atividades com até 02 (dois) anos de existência, 56,4% com até 03 (três) anos e 59,9% não sobrevivem além dos 04 (quatro) anos. Dados e informações de empresas extintas e em atividade foram levantados, especialmente considerando-se que são constituídas no Brasil, anualmente, em torno de 470 mil novas empresas.
De acordo com esta pesquisa, conforme se observa na Tabela 1, encontram-se em primeiro lugar entre as causas do fracasso questões relacionadas a falhas gerenciais, expressas nas razões: falta de capital de giro (indicando descontrole de fluxo de caixa), problemas financeiros (situação de alto endividamento), ponto inadequado (falhas no planejamento inicial) e falta de conhecimentos gerenciais. As causas econômicas conjunturais aparecem em segundo lugar, como falta de clientes, maus pagadores e recessão econômica no País, ressaltando que o fator “falta de clientes” pressupõe, também, falhas no planejamento inicial da empresa. Falta de crédito bancário é outra causa indicada, com 14% de citações. As falhas gerenciais podem ser relacionadas à falta de planejamento na abertura do negócio, o que leva o empresário a não avaliar de forma correta dados importantes para o sucesso do empreendimento antecipadamente, como a existência de concorrência nas proximidades e a presença potencial de consumidores na localidade do ponto escolhido, além de outros fatores.


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Um comentário:

  1. Massa de ar


    Massa de ar é uma parcela extensa e espessa da atmosfera, com milhares de quilômetros quadrados de extensão, que apresenta características próprias de pressão, temperatura e umidade, determinadas pela região na qual se origina. Devido às diferenças de pressão, as massas de ar que compõem a atmosfera estão em constante movimento.
    As massas de ar deslocam-se, primariamente, de regiões onde a pressão atmosférica é maior para regiões onde a pressão é menor. No entanto, as massas de ar podem se deslocar devido a diferenças de temperatura (que também causam diferenças de pressão) e também pela circulação atmosférica dominante na região (de efeitos globais).Uma massa de ar pode ser entendida como uma grande porção da atmosfera que se desloca sobre a superfície terrestre carregando parte das características da região onde se originara, como a temperatura e a umidade.
    Os movimentos do ar (massas de ar e ventos) resultam da distribuição desigual da energia solar nas zonas de baixas, médias e altas latitudes. A diferença de temperatura do ar atmosférico exerce uma função muito importante na formação de áreas de baixa e alta pressão atmosférica e, consequentemente, no movimento das massas de ar e dos ventos, pois, como foi exposto, os deslocamentos do ar acontecem de uma área de alta pressão para uma de baixa pressão.

    Massas da ar no Brasil
    Frente fria
    Frente fria é a borda dianteira de uma massa de ar frio, em movimento ou estacionária. Em geral a massa de ar frio apresenta-se na atmosfera como um domo de ar frio sobre a superfície. O ar frio, relativamente denso, introduz-se sob o ar mais quente e menos denso, provocando uma queda rápida de temperatura junto ao solo, seguindo-se tempestades e também trovoadas.
    A chuva para abruptamente após a passagem da frente.
    As frentes frias chegam a deslocar-se a 64 km/h.
    Uma frente fria é uma zona de transição onde uma massa de ar frio (polar, movendo-se para o equador) está a substituir uma massa de ar mais quente e úmido (tropical, movendo-se para o polo).
    Jose carlos n:13

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